Amanda Anisimova é a primeira finalista do torneio de Wimbledon. Na manhã desta quinta-feira, a americana derrotou a número 1 do mundo, Aryna Sabalenka, por 2 sets a 1, com parciais de 6-4, 4-6 e 6-4, em 2 horas e 37 minutos.
Foi a sexta vitória de Anisimova sobre uma tenista do Top 5 e a primeira sobre uma número 1 do mundo. Quatro dessas vitórias no Top 5 foram sobre Sabalenka, contra quem ela agora detém um recorde de 6-3 no confronto direto, com vitórias em todas as superfícies. Anisimova agora tem um recorde de 12-2 na grama este ano, tendo chegado à final do WTA de Queen’s há quatro semanas e, em seguida, chegado às quartas de final em Berlim.
A americana de 23 anos se torna a primeira jogadora nascida no século 21 a chegar à final de Wimbledon. Anisimova é a sétima tenista nascida no século XXI a chegar a uma final de Grand Slam, depois de Bianca Andreescu, Iga Swiatek, Emma Raducanu, Leylah Fernandez, Coco Gauff e Zheng Qinwen.
“Para ser sincero, se você me dissesse que eu estaria na final de Wimbledon, eu não acreditaria. Muitas pessoas sonham em competir nesta quadra incrível. Estar na final é indescritível”, afirmou Anisimova.
Uma estrela júnior que rapidamente mostrou talento no Tour, chegando às semifinais de Roland Garros de 2019 aos 17 anos, o caminho de Anisimova até este momento não foi fácil. Em 2023, ela tirou sete meses do tênis por motivos de saúde mental. No ano passado, ela estava na trilha de retorno, mas na posição 189, estava classificada muito abaixo para entrar na chave principal de Wimbledon; ela caiu no quali para Eva Lys.
Desde então, Anisimova disparou para o Top 20 após sua primeira final do WTA 1000 em Toronto, em agosto passado, e seu primeiro título WTA 1000 em Doha, em fevereiro deste ano. Sua estreia no Top 10 está garantida na próxima segunda-feira. Ela também se torna a segunda tenista da Era Aberta a chegar a uma final de major após perder no evento classificatório do ano anterior, depois de Andreescu no US Open de 2019.
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