Venus Williams, uma das jogadoras mais lendárias do tênis, recebeu um dos convites para a disputa do US Open de 2025, último Grand Slam da temporada, que começa no próximo dia 24. As compatriotas americanas Clervie Ngounoue, Julieta Pareja, Caty McNally, Valerie Glozman e Alyssa Ahn também receberão wild cards para o chave principal de simples, assim como a francesa Caroline Garcia, semifinalista de 2022, e a australiana Talia Gibson.
Williams, de 45 anos, é sete vezes campeã de Grand Slams em simples, incluindo duas vezes no US Open (2000 e 2001). Williams voltou à ação no mês passado no WTA de Washington, D.C., disputando a primeira partida em 16 meses e conquistando sua primeira vitória em simples em quase dois anos. Com a vitória, Williams se tornou a jogadora mais velha a vencer uma partida de simples no nível do WTA Tour em mais de 21 anos.
Junto com sua irmã, Williams ajudou a inspirar a próxima geração de tenistas negras, incluindo Ngounoue. Durante uma coletiva de imprensa em Washington, D.C., Williams disse que estava longe do que esperava quando pegou uma raquete pela primeira vez, mas está emocionada por ter causado um impacto.
“Quando jovem, eu queria jogar, ser uma campeã. Eu amava tanto o jogo que não imaginava que seria tão maior do que eu. Ver essas jovens fazendo coisas positivas com suas vidas, vencendo torneios e inspirando a próxima geração também, é como se eu nunca tivesse imaginado isso. Então é como a cereja do bolo, com as cerejas no topo, as nozes e todos os acompanhamentos. É lindo.”
Ngounoue, de 19 anos, alcançou a melhor posição no ranking mundial, a 191ª do mundo, no mês passado, após conquistar o segundo título de simples da temporada em um evento ITF W50 na Espanha. A ex-número 1 do mundo júnior retornará ao US Open pela primeira vez desde 2023, quando recebeu um wild card após conquistar o título de simples no Campeonato Nacional Feminino de 18 Anos da USTA.
Pareja, de 16 anos, é atualmente a número 1 do ranking júnior do mundo. Ela chegou à final de simples e duplas femininas em Wimbledon no início deste verão e alcançou a melhor posição profissional de sua carreira, a 317ª do mundo, no início deste ano, após chegar às semifinais do evento WTA 250 em Bogotá, Colômbia.
McNally, de 23 anos, conquistou seu wild card ao vencer o US Open Wild Card Challenge, impulsionada pelo título de simples no evento USTA Pro Circuit W100 em Evansville, Indiana, no mês passado. O título foi o segundo de McNally no mês de julho, após levar para casa a coroa no evento WTA 125 em Newport, Rhode Island. Ela agora se encontra prestes a retornar ao WTA Top 100, com o ranking atual de número 104 do mundo.
Glozman, de 18 anos, conquistou o wild card ao vencer o título de simples feminino nos playoffs inaugurais do American Collegiate Wild Card, em junho. Atual Caloura do Ano da ACC em Stanford, Glozman superou um grupo de melhores tenistas universitárias americanas no novo evento criado para aumentar o número de wild cards do US Open concedidos aos melhores tenistas universitários. Glozman não é novata em Nova York, tendo competido nas eliminatórias do US Open nos últimos três anos.
Ahn, de 18 anos, conquistou o título de simples no Campeonato Nacional Feminino de 18 Anos da USTA Billie Jean King. A nativa de San Diego está comprometida em jogar tênis universitário em Stanford este ano, onde será companheira de equipe de Glozman, também ganhadora do wild card.
Garcia, de 31 anos, disputará seu último Grand Slam no torneio em que alcançou seu melhor resultado em simples de Grand Slam — uma semifinal em 2022 — e anunciou que se aposentará do tênis ao final da temporada de 2025. A ex-número 4 do mundo conquistou 11 títulos do WTA Tour, incluindo as Finais da WTA em 2022. Ela recebeu seu wild card com base em um acordo recíproco entre a USTA e a FFT, que prevê a troca de wild cards entre o US Open e Roland Garros.
Gibson, de 21 anos, está atualmente na 107ª posição do ranking da carreira, a melhor de sua carreira, e conquistou dois títulos profissionais de simples este ano. Ela recebeu seu wild card com base em um acordo recíproco entre a USTA e a Tennis Australia, que prevê a troca de wild cards entre o US Open e o Australian Open.
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