O teste positivo parta Clostebol do número 1 do mundo, Jannik Sinner, é o principal assunto no Complexo Billie Jean King National Tennis Center, antes do início do US Open. O tenista italiano escapou de uma suspensão pesada e apenas perdeu os pontos e a premiação do torneio de Indian Wells.
Na sexta-feira, Sinner falou pela primeira vez após a divulgação do caso e reafirmou a inocência. Neste sábado, dois dos principais rivais do italiano também se pronunciaram. Atual campeão do US Open, Novak Djokovic questionou a condução do caso e acredita que ele pode fazer a ATP rever os procedimentos em casos de testes positivos de doping.
“Esses tipos de casos são a razão pela qual fundamos a PTPA, que sempre defende protocolos justos, protocolos claros para abordagens padronizadas para esses tipos de casos. Eu entendo que a frustração dos jogadores está lá por causa da falta de consistência. Pelo que entendi, o caso dele foi esclarecido no momento em que basicamente foi anunciado. Mas, você sabe, eu acho que cinco ou seis meses se passaram desde que a notícia foi levada a ele e sua equipe. Então, sim, há muitos problemas no sistema. Vemos falta de protocolos claros e padronizados. Eu posso entender os sentimentos de muitos jogadores que questionam se seriam tratados da mesma forma”, afirmou Djokovic.
“Espero que os órgãos dirigentes do nosso esporte consigam aprender com esse caso e tenham uma abordagem melhor para o futuro. Acho que coletivamente tem que existir uma mudança, e acho que isso é óbvio”, completou o sérvio.
O espanhol Carlos Alcaraz também foi perguntado sobre o assunto e não fugiu da resposta. Ou mais ou menos isso.
“Um momento muito difícil para ele. Não vou mentir, é complicado. Mas, obviamente, o que posso dizer? Quer dizer, em inglês vai ser difícil para eu explicar, mas eu tento. Bem, eu acredito em um esporte limpo. Tenho certeza de que há muitas coisas que não sabemos. Mas se eles deixaram Jannik continuar jogando, é por alguma coisa, eles disseram que ele é inocente. Então é tudo o que eu sei e é tudo o que eu posso falar”, afirmou Alcaraz.
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