Organização do Rio Open faz balanço da edição 2025

Organização do Rio Open faz balanço da edição 2025
Organização do Rio Open fez balanço da edição 2025 (Crédito: Divulgação/Fotojump)

A organização da 11ª edição do Rio Open fez um balanço do evento, encerrado no último domingo com título de Sebastian Baez em simples e Marcelo Melo e Rafa Matos nas duplas. Com ingressos esgotados em menos de uma hora desde novembro de 2024, o torneio bateu recorde de público, de patrocinadores, de jornalistas credenciados e de produtos vendidos

Numa edição com muito sol, calor e sem chuva pela primeira vez desde o início do torneio em 2014, o público total foi de 69.350 pessoas ao longo dos nove dias, com uma movimentação financeira de R$ 170 milhões na economia do estado do Rio de Janeiro, entre turismo e geração de empregos, com mais de 5 mil vagas diretas e indiretas. Ao todo, mais de 400 jornalistas foram credenciados, sendo 32 estrangeiros.

O evento bateu o recorde de patrocinadores em 2025, chegando a 40 marcas. Muitas delas montaram seus estandes com ativações nos mais de 10 mil m² do Leblon Boulevard, a ampla área de entretenimento e convivência do Rio Open. A La Boutique, loja oficial do Rio Open, que fica no Leblon Boulevard, também bateu recorde: foram mais de 7.500 itens vendidos. Entre os produtos mais procurados e esgotados estão bonés, toalhas dos atletas, toalhas laranjas com a logo do torneio, copos, camisetas e chaveiros.

Foram cinco brasileiros na chave principal de simples, além de três duplas 100% nacionais. Destaque para os campeões Rafael Matos e Marcelo Melo. Vencedor em 2024, ao lado do colombiano Nicolas Barrientos, Matos sagrou-se bicampeão, enquanto Melo ergueu o troféu pela primeira vez, após participar de todas as 11 edições e jogar três finais do Rio Open. Sebastián Báez repetiu o ano passado e se sagrou bicampeão. O argentino venceu na grande final o francês Alexander Muller, algoz de João Fonseca.

Pela segunda vez, o Rio Open promoveu um torneio de tênis em cadeira de rodas, o Wheelchair Tennis Elite – apresentado por ALLOS -, cumprindo o compromisso de oferecer um evento cada vez mais acessível. O campeão de simples foi o espanhol Martín de la Puente. Entre as duplas, título para o brasileiro Daniel Rodrigues e para o argentino Gustavo Fernandez. E ainda houve um super tie-break de exibição com os atletas cadeirantes, João Fonseca e o argentino Juan Martin Del Potro, ex-número 3 do mundo e campeão do US Open 2009.

“A edição de 2025 marca o início de um novo ciclo do Rio Open, que virou tradição e se consolida como um dos principais eventos esportivos do Rio e do Brasil. O torneio cresceu e ultrapassou os muros do Jockey. Definitivamente, o Rio Open virou um programa para as famílias. Pais e filhos passam cada vez mais tempo no complexo do Jockey para ter um lazer completo, que inclui as partidas, a gastronomia, a moda e os espaços das ativações. Dentro das quadras, tivemos grandes jogos, que culminaram com o primeiro título de uma dupla brasileira. Presenciamos também os primeiros bicampeonatos do torneio, conquistados por Rafael Matos e Sebastian Báez. Uma jornada inesquecível, que aumenta o desafio de fazermos uma edição ainda melhor no próximo ano”, disse Marcia Casz, diretora do Rio Open.

Lui Carvalho, diretor do Rio Open, avaliou a semana do torneio.

“Faço um balanço bastante positivo desta edição, com o evento ainda mais cheio, pessoas ficando mais tempo e consumindo ainda mais o Rio Open, aproveitando tudo o que os jogos e o Leblon Boulevard oferecem. Estamos esperançosos com o futuro do torneio e com boas perspectivas já para 2026. Começamos bem nossa segunda década. O brasileiro é hospitaleiro e os jogadores se sentem muito bem aqui, com o calor humano que vem das arquibancadas. O Rio Open cresce a cada ano e nos enche de orgulho a quantidade enorme de ativações muito bem feitas que a gente teve nesta edição. Isso mostra que os patrocinadores estão investindo e acreditando na nossa marca. Além disso,  semprepensamos em ideias para oferecer as experiências do evento para as pessoas que não conseguem comparecer ao Jockey. Ativações como a fanzone da Claro em São Paulo, os bailarinos na fachada do Shopping Leblon, a customização do desembarque doméstico no RIOgaleão e o e-commerce da nossa loja oficial, a La Boutique, são exemplos disso. Queremos seguir falando do Rio Open o ano inteiro e não apenas na semana do evento”. 

Além dos jogos, o maior torneio da América do Sul também deu show com diversas atrações, como uma inédita cerimônia de abertura, que contou com Rebeca Andrade, maior medalhista olímpica brasileira; uma homenagem a Cássio Motta, um dos melhores duplistas do mundo nos anos 1980; e o hino nacional cantado por Julia Mestre na cerimônia de encerramento.

Destaque também para a gastronomia do evento, com restaurantes renomados, comoPáreo – que abasteceu as áreas VIPs Corcovado Club e Pedra da Gávea -, BabboOsteria, Tasquinha do Portuga, Pizza Al Taglio, Absurda Confeitaria, Seu Vidal,Oakberry Açaí, La Panata, Vulcano, além dos drinks da vodka Grey Goose e do gin Bombay Saphyre e do chope e da cerveja Black Princess Gold.

O Rio Open também fez uso do poder do esporte para promover iniciativas sociais. Crianças e jovens dos projetos parceiros da competição, além do NERO – Núcleo Esportivo Rio Open, participaram do torneio Winners, voltado exclusivamente para os integrantes destas instituições. Além disso, eles ganharam ingressos para partidas do evento, e alguns deles ainda fizeram parte da equipe de boleiros e foram sparrings dos atletas profissionais. 

No pilar ambiental, o Rio Open Green concentrou todas as iniciativas que têm objetivo de minimizar o impacto ambiental gerado pelo torneio. Desde 2020, em parceria com a ENGIE, líder em energia renovável no Brasil, passou a ser um evento carbono neutro. Pelo quarto ano consecutivo, o Rio Open irá neutralizar também as emissões de CO2 derivadas do deslocamento do público. A neutralização da pegada climática do evento foi reconhecida pela ONU pela contribuição voluntária e responsável com as metas globais de descarbonização da economia.
  

Confira alguns números e curiosidades do Rio Open 2024: 

– Quadras de saibro: 08
– Capacidade da quadra central: 6.200
– Capacidade da quadra 1: 1.000
– Capacidade da quadra 2:  256 
– Capacidade da quadra 4: 108 
– Empregos gerados: Mais de 5.000 empregos diretos e indiretos
– Projetos sociais: 04
– Tamanho Leblon Boulevard: mais de 10.000m
– Atletas: 73 (incluindo simples, duplas e qualifying);
– Países: 23 (incluindo simples, duplas e qualifying) – Brasil, Argentina, Holanda, Grã-Bretanha, Colômbia, França, México, Áustria, Espanha, Alemanha, Portugal, EUA, Itália, China, Cazaquistão, Chile, Uruguai, Bolívia, Taiwan, Sérvia, Birmânia, Índia e Austrália
– Partidas disputadas: 61 contando o Qualifying (43 simples e 18 duplas)
– Premiação: U$2,574,145
– Atletas cadeirantes: 4
– Países: 3 – Brasil (1), Espanha (2) e Argentina (1)
– Jogos de cadeirantes: 4 (3 simples e 1 duplas)
– Membros da ATP: 30 (supervisores, árbitros gerais, juízes de cadeira e assistentes de quadra)
– Corpo médico e fisioterápico para os atletas: 9 profissionais
– Posto médico do evento para o público: 10 profissionais
– Ambulâncias: 4
– Jornalistas credenciados: mais de 400, sendo 32 internacionais
– Imprensa (vídeo, foto, atendimento, site, arte e texto): 30
– Países alcançados com a transmissão: Mais de 140
– Horas de transmissão: mais de 88 horas no Sportv, SporTV 3, SporTV 4 e Globoplay.
-Boleiros: 72, todos de projetos sociais.
– Toneladas de pó de saibro: 8
– Tratadores de quadra: 25
– Tubos de bola: 1.800
– Raquetes encordoadas: 540 (6.480 metros de corda)
– Toalhas: 1500
– Água: 128.926 unidades de água (300 ml por unidade)
– Isotônicos: 7.000
– Gelo: 6 mil sacos
 – Produtos vendidos na La Boutique: mais de 7.500 

Leia também:

Compartilhe:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

plugins premium WordPress