Paulo Saraiva conquista primeira vitória em Challengers em Brazzaville, no Congo

Paulo Saraiva conquista primeira vitória em Challengers em Brazzaville, no Congo
Paulo Saraiva estreou com vitória no Challenger de Brazzaville, no Congo (Crédito: Divulgação)

A aventura africana de Paulo Saraiva começou de maneira positiva. Nesta terça-feira, o brasileiro estreou com vitória no Challenger 50 de Brazzaville, no Congo. Saraiva derrotou o americano Dillon Breckles por 2 sets a 0, com parciais de 6-2 e 6-3, em apenas 59 minutos.

“Foi um jogo em teoria rápido. Consegui jogar bem, apresentar um bom nível de tênis. Tenho muita coisa a melhorar, ritmo de jogo ainda abaixo, rotação pode ser bem maior. É o meu segundo torneio no ano, então espero ir melhorando. Sei que posso apresentar um bom nível e começar a ganhar. No ano passado eu bati muito trave, acho que eu posso começar a ganhar. Hoje eu consegui sacar bem e isso me abriu muitas oportunidades”, afirmou Paulo Saraiva.

A vitória desta terça foi a primeira de Saraiva na chave principal de um torneio nível Challenger. Atual número 814 no ranking de simples da ATP, o brasileiro vai enfrentar nas oitavas de final o holandês Guy Den Ouden, número 341 do ranking e cabeça de chave número cinco do torneio.

“Não conheço muito meu adversário, mas era um dos mais duro, tem nível, mas a gente não pode escolher. Quero jogar com os melhores mesmo. Estou preparador para um jogo duro e vou tentar desfrutar ao máximo, afirmou o tenista, de 24 anos.

Paulo Saraiva disputaria o quali, mas nada menos do que 55 tenistas retiraram a inscrição no torneio e ele entrou na chave principal, que ficou com 31 tenistas, sendo 10 alternates. O quali teve apenas um jogo, entre dois tenistas convidados pela organização.

Uma das explicações para a debandada é o conflito armado na República Democrática do Congo, que matou quase três mil pessoas apenas em janeiro na tomada da cidade de Goma pelos rebeldes do M23. A distância do local do conflito é cerca de 3 mil quilômetros para Brazzaville, local do torneio, mas a similaridade no nome dos dos países gerou um movimento de desistência dos tenistas.

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