A discussão sobre o uso de vídeo replays para corrigir marcações no tênis reacendeu após o match point polêmico da partida entre o britânico Jack Draper e o canadense Felix Auger Aliassime na terceira rodada do Masters 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos (veja o ponto abaixo).
Aliassime reclamou com o árbitro de cadeira que a bola tocou duas vezes na raquete de Draper. O britânico alegou estar olhando para o adversário e disse não ter visto os toques. O canadense pediu até a presença do supervisor do torneio, mas a decisão foi mantida.
O ponto reacendeu a discussão sobre o uso do VAR, o vídeo replay, no tênis. O NY Times publicou neste sábado que o ponto de Draper deveria mudar a forma como o tênis usa o vídeo nas partida.
Os tenistas defendem as mudanças. A americana Coco Gauff já se posicionou oficialmente sobre o uso do vídeo para tirar dúvidas nas partidas. O US Open terá o uso do vídeo em mais quadras nesta temporada e os jogadores terão três desafios por set, além de um extra para o tie-break, e eles poderão ser usados em situações como o toque duplo na bola ou no dela no solo.
“Eu estava assistindo às Olimpíadas, vi que o vôlei tinha, muitos esportes têm, e eu sinto que o tênis, sendo um esporte tão global e com uma base de fãs tão grande, acho que os fãs e jogadores apreciariam. Espero que possamos continuar com isso em mais torneios”, afirmou Coco Gauff.
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