Ex-número 1, adversária de Bia Haddad pausou carreira pelo sonho da maternidade

Caroline Wozniacki enfrenta Bia Haddad nesta segunda (Crédito: USTA)

Adversária de Bia Haddad nas oitavas de final do US Open, Caroline Wozniacki já foi número 1 do mundo por 71 semanas e ficou três anos afastada do tênis para cuidar da saúde e para realizar o sonho de ser mãe. Ela voltou às quadras em agosto do ano passado, justamente no Grand Slam dos Estados Unidos.

“O US Open é um dos meus eventos favoritos. Estou jogando um torneio em que me sinto muito em casa. Gosto de trazer meu melhor tênis para cá. É uma superfície muito boa para mim”, afirmou a tenista.

A dinamarquesa subiu ao topo do ranking em 2010. Foi duas vezes vice-campeã do US Open e campeã do Australian Open em 2018, justamente o ano em que o corpo deu uma sinal de alerta. Ela foi diagnosticada com artrite reumatóide, que pode ser extremamente imprevisível.

“Ao longo da minha carreira, eu acordava todos os dias, algo estava doendo, mas era meio que administrável. Agora, eu realmente preciso cuidar de cada pequena coisa, porque isso rapidamente se torna uma coisa grande”, afirmou Wozniacki, que está com 34 anos.

A pausa na carreira aconteceu em 2020. Ela decidiu ser mãe e hoje leva os filhos Olivia, de três anos, e James, que está prestes a completar dois, para os torneios. Eles são fruto do casamento da tenista com o ex-jogador de basquete David Lee.

“Para mim, como jogadora e como mãe, não é fácil equilibrar duas coisas, que são tão importantes para mim. Ambas tomam muito tempo e muito comprometimento, de maneiras diferentes. Como atleta profissional, você geralmente se esforça para ter tempo para relaxar. Eu passo tempo com meus filhos quando não estou na quadra. Não quero perder nada. Eu não gostaria que fosse de outra forma”, afirmou a tenista.

Desde que voltou às quadras, Wozniacki teve como melhor resultado as quartas de final do Masters 1000 de Indian Wells. Mas ela acredita que a temporada foi boa até agora.

“Foi um bom ano. Eu venci algumas jogadoras de alto nível. Eu sinto que atingi meu ótimo nível às vezes. Não é fácil ter dois filhos e depois voltar e jogar no mais alto nível, mas acho que me saí muito bem e estou muito orgulhosa disso”, afirmou a tenista, que sonha alto no US Open.

“Eu realmente tento chegar ao auge para os Grand Slams agora. Antigamente, eu estava pronta para jogar todos os torneios. Agora, estou usando todos os torneios que jogo [para me preparar] para os Grand Slams. Esse é meu principal objetivo. É onde eu quero estar. Essa é a coisa mais realista que posso fazer agora: pensar nos Grand Slams e como posso jogar melhor nesses momentos. Acredito em mim mesma e no meu jogo. Sempre acreditei em mim mesma. Se meu corpo aguentar e se tudo correr na direção certa, acredito que posso ir muito longe. Até onde? Veremos”, afirmou.

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