Após vencer Jacob Fearnley na semifinal do Challenger 125 de Camberra, João Fonseca retribuiu o carinho dos torcedores brasileiros que acompanharam a partida e revelou um sonho audacioso de fazer história e recolocar o país no topo do tênis mundial.
“Desde os anos 2000 a gente não tem um jogador que é top-10 ou top-20. Eu quero ser esse cara. Claro, a gente tem o Wild, o Monteiro, ambos estão no top-100 e eu quero fazer história pelo Brasil. É o meu país, é o que eu amo, o esporte que eu amo e estou aproveitando muito a minha carreira. Vão ser pelo menos uns 15 anos ainda e espero ganhar mais títulos”, afirmou o brasileiro, na entrevista ainda na quadra.
Com a campanha no Challenger de Camberra, João Fonseca já somou 64 pontos e está subindo 19 posições no ranking da ATP, atingindo o 126º lugar. Se conquistar o título do torneio, soma mais 61 pontos e sobe para a 113ª posição. O último brasileiro a figurar entre os dez primeiros tenistas do ranking foi Gustavo Kuerten, que já rasgou elogios a João Fonseca.
“Está vindo um menino como o João, que é uma tendência de sucesso enorme. É um garoto dos mais precoces existentes na história do tênis. Nunca teve algo tão fantástico assim para a gente criar perspectiva”, afirmou Gustavo Kuerten, no lançamento do documentário Guga por Kuerten.
Fonseca vai buscar o segundo título de Challenger na carreira. O primeiro deles foi no ano passado, no Challenger de Lexington, nos Estados Unidos. (Relembre aqui). Ele também venceu o Next Gen Finals em dezembro e está em uma sequência de nove vitórias seguidas.
João Fonseca também destacou a atuação na partida da semifinal contra Jacob Fearnley, número 99 do ranking da ATP e cabeça de chave número seis do torneio.
“Jacob é um jogador Top-100, então eu tive que melhorar o meu nível e estou muito feliz pela forma como joguei hoje”, afirmou o brasileiro.
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