
Novak Djokovic superou um problema estomacal e avançou à segunda rodada do torneio de Wimbledon, o terceiro Grand Slam da temporada. Na tarde desta terça-feira, o sérvio venceu o francês Alexandre Muller por 6-1, 6-7 (7-9), 6-2 e 6-2, em três horas e 19 minutos de partida.
Após um início arrasador, Djokovic começou a se desgastar fisicamente. Durante a troca de lados, com o placar em 2 a 1 no segundo set, ele levou as mãos ao peito para tentar respirar, antes de receber aconselhamento médico. O sérvio, de 38 anos, desperdiçou seis set points no segundo set e perdeu no tie-break.
No entanto, Djokovic, que chamou o médico duas vezes durante o terceiro set, se recuperou no jogo e conseguiu fechar vencendo os dois últimos sets por 6-2
“Passei do meu melhor absoluto por um set e meio para o meu pior absoluto por cerca de 45 minutos. Seja por uma virose estomacal, eu sofri com isso, mas depois a energia voltou depois dos comprimidos milagrosos do médico e consegui terminar a partida com uma boa nota”, afirmou o tenista.
Competindo na pior posição no torneio (sexto) desde 2018, Djokovic busca igualar o recorde histórico de Roger Federer, de oito títulos em Wimbledon.
“Eu não estaria aqui se não achasse que tenho uma chance. Acho que sempre tenho uma chance, acho que conquistei meu direito de realmente sentir que posso chegar ao título. Tive o sucesso mais consistente aqui em Wimbledon”, afirmou.
Com a vitória sobre Muller, o heptacampeão Djokovic agora venceu 40 de suas últimas 42 partidas no All England Club. Suas únicas duas derrotas nesse período ocorreram nas duas últimas finais, quando perdeu para Carlos Alcaraz.
Na segunda rodada, o sérvio vai enfrentar o britânico Daniel Evans.
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